Vocês me expulsaram de meu refúgio e incendiaram a única coisa que eu apreciava. E então me perseguiram e tentaram fazer eu me esconder como um rato, com medo.
Mas eu não o fiz.
E então vocês me capturaram e me mantiveram em uma cela por tempo indeterminado, mantendo-me preso aos meu pensamentos. Dor, angústia, saudade. Vocês tentaram fazer eu enlouquecer.
Mas eu não o fiz.
Eu esperei, pacientemente. Deixei vocês sonharem com o mundo perfeito, com a vida que queriam. Deixei que vocês me torturassem e me contassem como vocês estavam certos e eu não. Vocês queriam que eu abandonasse minhas esperanças.
E eu o fiz, com muito prazer.
E enquanto isso, eu esperei. Eu sabia que, um dia, vocês iriam notar que estavam errados. Que vocês não conseguem nada sozinhos. EU sou essencial a vocês, e agora eu vou voltar e mostrar para vocês o que eu preparei enquanto estive enjaulado.
Eu sou o Instinto.
E vocês, pobres sentimentos, estão com os dias contados.
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