"Acho que a Foice como instrumento da morte dá à vida uma idéia de colheita: você nasce, você cresce e então você é brutalmente eviscerado por uma entidade maior e com armas mais violentas que as suas..." - Dark Harlequin
domingo, 11 de dezembro de 2011
Where has all the magic gone... lost behind or lost along?
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
When the world's on your shoulders...
Muito rápido: decisão idiota.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
He know changes aren't permanent... but changes!
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O Tomo Desconhecido de Fúria: "Under the ice we will be free..."
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
For I have mourned for so damn long... that I forgotten what it was for...
Essa palavra normalmente é usada quando alguém está além do cansaço, normalmente em virtude de exercícios físicos intensos. Mas a mente também fica exausta, e eu ouso dizer que a sensação é bem pior.
Um corpo exausto sabe do que precisa: um banho para refrescar as ideias, comida para repor a energia gasta e um bom sono pra descansar a musculatura. Receita perfeita para um dia de esforço intenso. Mas e a mente? Do que precisa uma mente exausta.
Principalmente, em minha opinião, de paz. Descanso, a sensação de nada para pensar. Alguém pode me dizer "como tu tá exausto se tu não faz nada?".
Primeiro de tudo, é o oposto. Eu não faço nada porque estou exausto: estou exausto com a minha faculdade que não me satisfaz mais, estou exausto com tudo que me aconteceu esse ano... Eu simplesmente NÃO CONSIGO fazer mais nada. E, por isso, não faço.
Eu só quero que a tempestade vá embora. Que a sombra que fica em cima de mim vá embora... "embora eu, de uma forma perturbada, aprecie a minha desgraça... e, de uma estranha forma, eu cresci junto com a minha agonia". (Home in Despair - Sentenced)
Esses dias eu escrevi a seguinte frase: "Não importa o que te aconteça, bom ou ruim... sempre dá pra tirar uma lição dessa caralha." Essa frase é super batida, mas eu acho que tava faltando eu prestar atenção nela. É isso que me deixa tão exausto: eu passo por situações nas quais eu não aprendo nada, seja porque não quero ou porque não consigo prestar atenção. Então eu simplesmente sou soterrado pelo acontece, até que não sobre espaço pra eu respirar. E então eu forço meu caminho pelos destroços até chegar a superfície...
... e isso me deixa exausto.
domingo, 16 de outubro de 2011
Secrets of an Old Tale III: Bloodline
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
All the losses, sacrifices, all the things we have missed...
Cruel.
A vida, na realidade, é a mais cruel de todas as piadas. Ela é o que é, com inúmeras explicações que estão sempre todas erradas, porque nós nunca vamos conseguir entender essa bagaça. E nela somos expostos a tudo quanto é tipo de desgraça que pode acontecer com alguém: até que, no fim, descobre-se que ela é uma piada de mal gosto. Não tem um motivo, uma razão ou uma justificativa. Ela foi contada, terminou, e você ainda não a entendeu. E a piada individual que é a vida de cada um vai sendo encerrada de forma brusca e dificilmente justificável, uma a uma... até que a sua própria piada se encerra.
E nem você e nem ninguém conseguiu entendê-la.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
It's all in the cards...
E então, você vê as cartas da sua mão e estima suas possibilidades. Pode ser um investimento de alto risco, ou não. Você decide se continua ou se vai embora baseado no que você conseguiu estimar e nas reações dos outros.
Portanto, é bom saber que jogo estamos jogando.
sábado, 17 de setembro de 2011
A Long Road to Nowhere
"Como eu posso sair daqui?"
Mas cada tentativa tem consequências, de forma que eu jamais teria direito a sequer "muitas", quanto mais "infinitas".
A vida nos chuta nos dentes e, ainda assim, alguma coisa faz com que voltemos querendo mais...
sábado, 10 de setembro de 2011
Do Tomo Desconhecido de Fúria - "Since there is time, since the beginning..."
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Don Colecionáveis
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Do Tomo Desconhecido de Fúria - "Let the Hammer Fall..."
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Do Tomo Desconhecido de Fúria - "When you hear thunder's mighty roar..."
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
You will find a new allegiance, like a beacon in the night...
A noite é sombria, tanto no sentido literal quanto figurado.
Eu talvez esteja enfrentando a batalha mais difícil de minha vida, e o faço em uma noite escura, solitária e fria.
O que faz de nós quem realmente somos? Somos aquilo que grita em nossos corações, um grito agoniado e forte, que nos leva adiante quando nada mais parece estar próximo nessa escuridão cretina? Ou somos a chamada racional de nossas mentes perturbadas, exaustas, incapazes sequer de reagir aos mais simplórios estímulos da lógica?
A verdade, talvez, esteja distante na escuridão, onde luz nenhuma alcança, seja ela da razão ou da emoção. Seria essa verdade adiante, incapaz de ser descoberta, um metamorfo imprevisível ao qual chamamos de destino? A música: é ela composta pela melodia e pelos timbres... ou será ela uma forma quase matemática, a soma dos compassos e dos tempos?
Será a vida uma música? Será ela uma orquestra animada ou um réquiem funesto? A vida tem, tal como a música, seus crescendos e diminuendos, por certo. Mas a música tem um quê a mais, também. O andamento pode dizer muito sobre uma música: sua intenção, seu significado. Será a vida uma triste balada? Ou uma alegre orquestra? A vida faz como a música? Teria ela uma “intro” onde poderíamos perceber o que acontecerá conosco? Ou será que a vida se comporta como um relâmpago, cuja trajetória é imprevisível até que seja vista?
Muitas perguntas. Muitos medos.
E então eu contemplo a mim mesmo, nesse recanto que consegui formar. Me refugio nestas palavras, ao som de uma música que pra mim tem um significado muito intenso. O frio da noite, que assola os menos afortunados, é bloqueado por um cobertor. O computador no meu colo torna-se uma extensão de minha mente, transformando em palavras o que para mim são emoções incompreensíveis. Não consigo lembrar-me do que já escrevi até agora, mas as palavras vem a mim como se precisassem tanto de mim quanto eu preciso delas. Como se implorassem a mim que desse uso a elas, desse-lhes uma razão para existir. O que seria de nós mesmos se nós não fôssemos capazes de escolher uma razão para existirmos? Uma batalha para lutarmos? Se não tivéssemos, em nossas vidas, coisas pelas quais morreríamos?
É nessa melodia de sons e silêncio, que me encontro. O silêncio que seria próprio da noite é cortado pelo ruído de ônibus e carros que passam na rua. Vozes vindas de outros quartos trazem a humanidade de volta ao meu mundo quase selvagem. No entanto, mesmo com a música, há momentos de silêncio: momentos em que eu simplesmente ignoro as vozes, a música, os ruídos vindos da rua. O gosto de cigarro em minha boca lembra-me que minha maior fraqueza são as coisas às quais eu me entrego. Seria isso o discurso clássico do viciado... ou a voz ressoante de um homem em busca de si mesmo?
domingo, 7 de agosto de 2011
Despair-ridden Hearts
Tão rápido tudo girou
Brilhando terrível e violenta (violenta)
É a sempre assombrosa lua
Tão rapidamente tudo rodopiou
E o mundo acabou
Firmemente unidos permaneceremos até o mundo acabar
Firmemente unidos permaneceremos
sábado, 6 de agosto de 2011
Do Tomo Desconhecido de Fúria - "You've been... thunderstruck!"
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
You deny the darkness in your soul...
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
You can't deny your fate... deny your fate...
domingo, 31 de julho de 2011
Set the course, for a new shore...
E eu vejo sombras cada vez mais intensas se aproximando.
"No, don't, no, don't sink the boat that you built to keep a float".
Eu meio que me sinto como o capitão de um navio que afunda. Botes salva-vidas para todos aqueles que lhe são próximos. Tire eles daí: o barco é seu e é só você que vai afundar com ele. Contemplo a tempestade responsável por tal naufrágio e vejo uma fúria quase consciente. Como se aquilo fosse uma retribuição. Não discuto; apenas aceito.
E então começa. As velas encharcadas estão incapazes de levá-lo adiante. As ondas começam a encher o convés de água, e a cada vez que o navio balança, ele chega mais perto de afundar. O leme já não mais me obedece, mas sim ao rugido sombrio dos ventos. E os mastros, ah, os mastros envergam e partem-se perante a ira implacável do vento. Não importa se você é ou não um bom navegador: perante uma tempestade intensa o suficiente, todos somos crianças quando se trata de navegar.
E o momento derradeiro se aproxima, quando você simplesmente abandona a esperança e aguarda até que a água cubra-lhe o rosto e o afogue. Você afunda no mar...
Você afunda no mar da existência.
E agora... você vai nadar para onde?
sábado, 16 de julho de 2011
Do Tomo Desconhecido de Fúria - "Through the dark age and into the storm..."
segunda-feira, 11 de julho de 2011
"One more day by the gates of hell..."
domingo, 10 de julho de 2011
Do Tomo Desconhecido de Fúria - "I am the Dark"
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Prólogo 1
Faz três anos desde o Apocalipse. Azazel trancou Céu e Inferno na Terra, e pouquíssimos Eternos ainda existem. A antiga Legião dos Eternos está destruída, é preciso matar para estar vivo. E no entanto, poderia ter sido muito pior.
Tudo começou na viagem de Orgulho à Pestifera. Ele descobriu muitas coisas naquela viagem, segundo ele. Inúmeras histórias foram absorvidas. Dentre as quais, alguns detalhes que tinham passado desapercebidos. Algo sobre Céu, Inferno e os Quatro Cavaleiros.
Eu no início não acreditei quando Orgulho me disse que a Grande Guerra tinha sido causada pelos Cavaleiros. Que Lucifer não caiu: foi derrubado. Ele não era o elo mais fraco da corrente: pelo contrário, era um dos mais fortes. Mas era exatamente esse o ponto que fazia dele o mais adequado. O anjo rebelado não poderia ser fraco, pois um anjo fraco arrebataria poucos aliados. Não, precisava ser um dos três primogênitos. E Lucifer era o mais adequado para essa tarefa. Não tão devotado quanto Miguel e nem tão esperançoso quanto Azazel.
Os Cavaleiros então, após a queda de Lucifer, assumiram o corpo de 4 Nephilins, filhos de Azazel. Ele foi então chamado de O Quinto Cavaleiro, o responsável por começar tudo. Mesmo quando Azazel os escondeu em outros planos, eles continuaram exercendo sua influência no mundo. Eles não SÃO nephilins: são espíritos conceituais, como nós, mas muito mais poderosos. Nenhum de nós pensaria em enfrentá-los.
A não ser Orgulho.
E, novamente, demorei para acreditar quando ele me contou sobre todo o resto. A manutenção da Grande Guerra e como eles iriam enfrentar todos os exércitos sozinhos. E então Orgulho decidiu testar sua hipótese.
Ele bebeu as águas do Mar do Destino."
-Tomo Sem Nome, escrito por Fúria.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
And the Story Ends!!!
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Misled
domingo, 8 de maio de 2011
Prólogo
quarta-feira, 4 de maio de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
No Rest for the Wicked.
É tão fantástico ver que eu simplesmente não tenho descanso. No rest for the wicked. Parece que existe uma entidade que se diverte em ver as coisas dando errado pra mim. Arruinando o que eu me esforço pra construir, tocando fogo no que eu me esforço pra plantar. Chega a cúmulos como eu ganhar ingressos prum filme numa promoção e o filme sair do cinema antes de eu receber o prêmio, ou como eu passar mal no dia do show que eu queria assistir e tinha conseguido entrada de graça.
Eu não acredito em destino e nem nessas porras todas, mas puta que o pariu, de vez em quando eu penso em mudar de vida.
É nesses momentos que eu sorrio, olho pra minha parede e entendo porque eu escrevi Lost and Damned nela.
Ah se eu pego o desgraçado que faz isso...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
The Tree of Knowledge
Durante a maior parte da minha vida, eu considerei minhas relações com as pessoas, tanto amizade quanto namoro, como se fossem um jarro de cerâmica: valioso e resistente, mas uma vez quebrado, nunca pode ser reconstruído com a mesma resistência. De fato, essa visão faz sentido.
E está errada.
Errada porque jarros de cerâmica sempre serão jarros de cerâmica. Não aumentam significativamente e nem diminuem significativamente (eles dilatam e contraem com a temperatura, mas isso não é significativo). Um jarro de cerâmica, deixado a esmo, tem durabilidade indefinida.
Relações são bem diferentes.
Primeiro de tudo, porque elas mudam. Elas crescem e minguam. Elas podem ser nutridas ou privadas de nutrientes. Relações são muito mais parecidas com uma árvore do que com um jarro. No início, são frágeis, enquanto jarros mantém sempre a mesma durabilidade. Conforme crescem, vão se tornando cada vez mais fortes. Um golpe no início do crescimento destroi uma arvoreta, também.
Então qual a diferença?
A diferença, e eu demorei talvez tempo demais para perceber isso, é que árvores respondem ao dano de uma forma diferente dos jarros. Um jarro ao ser danificado, trinca ou quebra. E está feito: quebrado ou trincado para sempre, foda-se. Não gostou, compra outro jarro.
Uma árvore, porém, PRECISA sofrer danos para crescer viçosa. Lógico que uma centena de machadadas cortam uma árvore, mas quebrar alguns galhos de vez em quando não é algo que vá destruí-la para sempre. Relações entre pessoas PRECISAM de impactos: o excesso de estabilidade leva à ruína, torna as coisas tediosas. Essa parte eu já sabia, mas me faltou o esclarecimento necessário para notar que o dano nem sempre é apenas nocivo. Uma árvore que cresça completamente desprovida de inimigos naturais vai ser devorada na primeira nuvem de gafanhotos. O milharal nunca perturbado será destruído na primeira tempestade de corvos.
Eu falhei em enxergar que, para enfrentar a dor, você precisa sentí-la ao invés de evitá-la.
Eu confundi uma árvore com um jarro, e isso faz eu me sentir muito idiota.
Mas eu também, inadvertidamente, golpeei a árvore. E agora é só esperar para ver se ela vai crescer viçosa ou não.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Behind the Wall of Sleep
E, um dia, todos os Eternos estão fadados a perder.
Foi a força das circunstâncias que fez com que o Senhor das Sombras, latente há tanto tempo, tomasse o controle do corpo onde existia. Orgulho descuidou-se: um erro que nenhum Eterno deveria cometer. Sua consciência foi subjugada por aquele que ele próprio um dia subjugou, e então ele ficou trancado dentro de si mesmo. E existe um mundo dentro de um Eterno.
E para retomar o controle, ele precisava de coisas que estavam trancadas dentro dele mesmo.
Tão logo os olhos de Orgulho se fecharam para o mundo, enquanto os de Senhor das Sombras se abriam, os olhos de Orgulho abriram-se para ele mesmo.
O que diabos tinha acontecido com ele para as coisas dentro dele estarem tão...
... diferentes?
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Unleash the beasts!!!
Mas eu não o fiz.
E então vocês me capturaram e me mantiveram em uma cela por tempo indeterminado, mantendo-me preso aos meu pensamentos. Dor, angústia, saudade. Vocês tentaram fazer eu enlouquecer.
Mas eu não o fiz.
Eu esperei, pacientemente. Deixei vocês sonharem com o mundo perfeito, com a vida que queriam. Deixei que vocês me torturassem e me contassem como vocês estavam certos e eu não. Vocês queriam que eu abandonasse minhas esperanças.
E eu o fiz, com muito prazer.
E enquanto isso, eu esperei. Eu sabia que, um dia, vocês iriam notar que estavam errados. Que vocês não conseguem nada sozinhos. EU sou essencial a vocês, e agora eu vou voltar e mostrar para vocês o que eu preparei enquanto estive enjaulado.
Eu sou o Instinto.
E vocês, pobres sentimentos, estão com os dias contados.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Deep in the dark...
Tudo que é fundamentado em escolhas e ideais é tênue e efêmero, ainda que escolhas e ideais não sejam necessariamente tênues ou efêmeros. Seguir sua vida de acordo com seus princípios torna-se mais difícil conforme a sua rigidez consigo mesmo aumenta.
E então, eu decidi caminhar. Eu preciso disso. Por muito tempo, eu me limitei a dividir o que eu sou em inúmeras partes tidas como "úteis", "inúteis", "boas" e "más". Mas encontrar em si mesmo as respostas que você precisa exige abraçar seus demônios internos, trazê-los para próximo de você. Liberar seus instintos, reter seus pensamentos, segurar com rédeas curtas sua mente e seus sentimentos. Encontrar dentro de você a resposta para as suas perguntas envolve ser tudo que você é, sem limitar.
E isso é algo que só é passível de fazer quando se está sozinho.
E então você afunda nas sombras. Mergulha nas chamas de seu próprio inferno. Você precisa da escuridão, você precisa de seus demônios. Você afunda, segura-os pelas mãos.
E o que sai é completamente diferente do que entra.
"Take your time, live in sin...
... choose your allibis!
Work all day, die in pain
You're a sacrifice!
They're gonna send you down to hell
And put your body on a shelf!
This is the island of damnation
Where ALL YOUR DREAMS ARE GONNA FALL
Your mind is screaming for salvation
YOUR HEART IS TORN APART AND THROWN...
... INTO THE FIRE BELOW!"
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Guia Prático de Foda-se Parte II
"A vida é uma droga. E você ainda reencarna."
"A pessoa que proferiu a asneira 'se fosse fácil, não tinha graça' nunca passou por uma situação difícil."
"Oferecer uma nova opção a um indeciso tornará ele ainda mais indeciso. Retirar todas as opções exceto uma o fará desistir de tudo."
"Se você é capaz de distinguir os bons conselhos dos ruins, você não precisa ser aconselhado."
"O amor não é cego. Ele é retardado."
"Soluções são criadas a partir de problemas. Problemas não tem uma origem definida."
"Qualquer solução pode virar um problema, mas a recíproca não é verdadeira."
"Problemas que se resolvem sozinhos costumam voltar sem essa tendência."
"Assim que tiver esgotado todas as suas possibilidades e confessado seu fracasso, haverá uma solução óbvia e simples, claramente visível para qualquer outro idiota."
"Nenhuma bola acerta um vaso que você odeia."
"Errar é humano. Perdoar... não faz parte da política da empresa."
"Todo problema, por mais simples que seja, pode ser tornado completamente insolúvel se for realizado o número adequado de reuniões para discutí-lo."
"Mulheres são como empréstimo bancário: na hora do aperto, é uma maravilha. Mas ninguém nunca se lembra dos juros." (Créditos a Lucas "Raychenko")
Quem gostar, espere até o III!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Paus
Apenas sabia que nada tinha a oferecer ou a adicionar a ninguém. Estava esgotado, exausto, e iria sugar a vitalidade de qualquer pessoa que se oferecesse para ajudá-lo. Seu destino distorcido espiralava ao seu redor, e sua vida inteira parecia destinada à desordem. Mas aquele era SEU território: iria ganhar a batalha quando lutasse em sua própria arena.
Um Rei de Paus caiu de dentro do bolso da calça. Contemplou-o durante um tempo e enfrentou a realidade de sua situação: estava em terreno desconhecido. Era um estranho em uma terra estranha, um peregrino no deserto. Sua vida era um caos, puro caos. Somente o jogo e a bebida lhe traziam algum fiapo de recompensa: todo o resto era um vórtice que arrancava tudo de dentro dele. Um Buraco Negro de emoções que a tudo absorvia e desintegrava.
Estava sozinho.
Ele, JoH... e aquele Rei de Paus.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Ouros
A degradação do ambiente ao seu redor refletia nele e em sua casa. Seus olhos já estavam envoltos pelas olheiras. Era questão de tempo até seus hábitos detestáveis destruírem seu corpo sadio, mas ele não se importava. Afinal de contas, não há benefícios em uma vida longa para alguém como ele: até quando ele conseguiria dividir o corpo com JoH?
Mas não era essa a questão. A questão era: o que ele queria reconquistar. Tudo envolvia um violento jogo de poker consigo mesmo: blefar e "go all in" ou então jogar cautelosamente. Era questão de tempo. Tudo questão de tempo.
Auto-estima, orgulho, respeito, coragem, ousadia. Tudo isso estava em jogo.
E era JoH quem dava as cartas, agora.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Espadas
Lentamente, pegou uma garrafa do chão. Estava completamente sóbrio e sabia disso, ainda que desaprovasse a ideia. Urrou e então arremessou-a contra a parede. As vozes continuaram. Sussurros, gritos. Sua cabeça projetava tudo que pudesse deixá-lo triste. Mas ele deixou sua raiva aflorar. Urrou mais algumas vezes, como um animal ferido. Desferiu socos e pontapés contra as paredes. Jogou outras garrafas. Tentou fazer com que as paredes fossem as culpadas e então descarregou sua ira nelas. Mas todas as tentativas eram vãs quando o objetivo era livrar-se de tudo aquilo.
Levantou-se e então caminhou em direção à porta. Pegou sua jaqueta no caminho e vestiu-a.
As vozes cessaram
Era ela o gatilho de suas personalidades múltiplas, e ele sabia disso. O eu magoado e rancoroso dava lugar ao auto-controle, à mente clara e funcional de sua segunda personalidade, que se autoproclamava JoH.
Era hora de as coisas voltarem a ser como eram antes.
Ele ansiava por isso, precisava disso.
E, finalmente, ele tinha conseguido.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Deixai, ó vós que entrais, toda a ESPERANÇA
Como eu já disse, a vida pra mim é uma via de mão única. Eu lutei contra, eu neguei isso: minhas crenças foram ofuscadas porque eu não queria acreditar nelas. Não dessa vez. Nunca dessa vez.
E quando você vai contra o que você acredita, você quebra.
Não importa o quanto se lute. Quando algo que você acredita com todas as suas forças vira um obstáculo, a batalha está perdida. Você pode lutar contra os seus sentimentos, contra a razão, contra outras pessoas.
Mas uma batalha contra si mesmo é SEMPRE uma batalha perdida.
É nesses momentos, de extrema confusão, que você muda. É quando o que você deseja do fundo de seu cerne simplesmente não condiz mais com a realidade, que você entra em paradoxo. E paradoxos não são coisas legais, porque você torna-se obrigado a optar por uma coisa ou outra. Nesses momentos desesperados é que você se agarra naquilo que pode torná-lo parecido com o que você quer ser.
Chega de metáforas confusas.
Por muito tempo, eu lutei. Contra mim, contra os outros, contra quem viesse. Perdi, ganhei, empatei, estraçalhei, fui humilhado. Minha paz acabou há tempos, mas eu insisti em fingir que ainda a tinha. Fingi que aquilo que eu mais renego, a esperança, ainda existia.
Pois bem, eu estava errado.
Li naquela porta "Deixai toda a esperança, vós que entrais."
E com uma respiração profunda e uma piscadela de remorso, cruzei-a.
Minha esperança, o resquício que existia, ficou para trás.
Daqui para frente, eu só quero a realidade.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Wherever I may roam...
Não estava em nenhum lugar imaginável.
Somente quando um lapso de descontrole trouxe à tona todas as suas fraquezas, foi que se descobriu o que havia acontecido. Algo mudou, radicalmente, e ninguém tinha a menor noção disso. Alguém sumiu, mas não foi notado; alguém desapareceu, mas não aos olhos que sempre o viam. Não se sabe porque, ou como; se foi intencional ou não. O que se sabe é que, no fundo, algo aconteceu. Alguém sumiu e alguém mudou.
O Orgulho sumiu.
E, agora, é preciso encontrá-lo.