sábado, 17 de setembro de 2011

A Long Road to Nowhere

Devo dizer que me impressionei com o rumo que as coisas tomaram na minha vida.

Ter que lutar contra os seus sonhos é uma batalha dificílima.

Mas o que sobra para você lutar por, quando até mesmo a esperança já foi embora?

Esses são tempos sombrios. Não só para mim; para muitos. Todas as frentes de batalha estão tomadas, e eu vejo que em alguns de nós, o desespero já criou raízes. E uma pergunta sempre ecoa na nossa mente quando estamos na tempestade:

"Como eu posso sair daqui?"

Confesso que, se eu soubesse a resposta dessa pergunta, ninguém ao meu redor estaria assim. Meus amigos e minha família são tudo que eu tenho para resolver os meus problemas, e eu jamais os deixaria em tal situação. Mas eu não sei, e essa falta de conhecimento me corroi. Eu preciso dessa resposta...

Não demonstre medo.
Não demonstre dor.

Aquela respiração profunda que precede as decisões difíceis está se tornando uma coisa cada vez mais comum. Aquela respirada breve, que ocorre quando estamos exaustos, também. Meu corpo dorme, mas minha mente trabalha. Ela me testa em meus sonhos: me coloca em situações dificílimas e me faz tentar sair delas. Eu sinto como se não dormisse há meses, e não é a sensação física. É o esgotamento mental característico das situações nas quais não importa o quanto você procure uma solução, ela simplesmente não pode ser encontrada. Coloque um número suficiente de variáveis em uma equação e ela se torna insolúvel.

Dadas infinitas tentativas, eu eventualmente escaparia do foco da tormenta.
Mas cada tentativa tem consequências, de forma que eu jamais teria direito a sequer "muitas", quanto mais "infinitas".

Porque que tem que ser tão difícil para nós vivermos as nossas vidas?

A vida nos chuta nos dentes e, ainda assim, alguma coisa faz com que voltemos querendo mais...

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