quinta-feira, 29 de abril de 2010

And it comes to an end, in the winter life falls...

Quão justo é o nosso destino e a nossa sina?

É justo o suficiente para que possamos lutar e cortar ao meio os inúmeros fios de destinos alternativos que constituem as nossas escolhas, mas é injusto o suficiente para que as nossas escolhas não sejam a única coisa que influencia no nosso futuro. Lutamos batalhas inteiras por objetivos mínimos e conquistamos recompensas inimagináveis sem sequer mexermos um dedo. As coisas podem ser tão crueis ou tão boas como quiserem, mas a realidade é muito mais dura e difícil.

Elas são apenas boas o suficiente para nos darem esperança e crueis o suficiente para nunca nos deixarem em paz.

“A lullaby of personalities
Introduce another side of me

A demonic twist of fate

Trying to dominate my hate

Whip my soul and caress my flesh

‘till the whines melody still last

A burning wish, a lechery

There’s a demon in me”

sábado, 10 de abril de 2010

Deus nos odeia: A Morte Térmica do Universo

A morte térmica do Universo consiste no fim das trocas de energia pela inexistência de diferenças de temperatura. Basicamente, consiste na equalização da temperatura da fonte fria (que recebe calor) e a fonte quente (que cede calor).

Mas como isso pode ocorrer?

Não existe geração de uma quantidade de energia a partir de uma quantidade menor. Ou seja, não se pode criar energia a partir do nada. Também não existe nenhuma troca de energia que seja 100% eficiente: a soma total de todos os tipos de energia utilizados em um determinado trabalho S-E-M-P-R-E é maior do que a energia resultante.

Isso nos leva a dois pontos: o primeiro deles é que a energia do Big Bang é a energia total do Universo; o segundo é, que se a soma dos fatores é sempre maior que o produto, um dia o produto vai ser zero e, portanto, o universo vai terminar, pois não existe NADA sem energia.

A expansão do Universo é consequência de uma reação de altíssima liberação de energia, mas em um determinado ponto, essa energia vai acabar. E quando ela acabar, o universo vai começar a encolher.


FONTE: Aulas de "Física para ciências biológicas" na UFRGS.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Estreando: série "Deus nos Odeia"

Os dois conceitos mais básicos, ao redor dos quais foram construídas todas as culturas existentes, são também os mais abstratos de toda a história.

Vida e Morte.

Afinal, o que nos define como seres vivos? A presença de DNA? Se você considerar os vírus seres vivos, então esqueça: os retrovírus não possuem DNA. Se você não considera os vírus seres vivos, esqueça: eles possuem DNA.

A presença de metabolismo é uma das respostas ouvidas com maior confiança: ledo engano. Sabe-se que cristais minerais apresentam metabolismo.

A capacidade de reproduzir-se também não é uma resposta confiável: flocos de neve se reproduzem e não são vivos (espera-se).

A morte, então, é um conceito ainda mais bizarro. Afinal de contas, a morte é "o fim da vida", que, já que não se sabe exatamente o que é, dificulta bastante as coisas.

No entanto, a existência de vida (o que que quer que ela seja e da forma que a conhecemos), é uma condição raríssima no universo. É dependente de inúmeros fatores dos quais podemos numerar pouquíssimos e sem muita convicção.

É também temporária, já que as condições para sua existência não se sustentam para sempre.

A partir de amanhã, iniciarei uma série semanal de postagens sob o título "Deus nos odeia: formas na qual o mundo ou o universo podem acabar". Mas nada profético: todas as possibilidades são cientificamente possíveis (algumas delas, inclusive, são INEVITÁVEIS). Serão alguns paragráfos explicando como ocorreria tal Armagedon.

Espero que gostem ou, pelo menos, achem interessante ;)

See ya.