A morte térmica do Universo consiste no fim das trocas de energia pela inexistência de diferenças de temperatura. Basicamente, consiste na equalização da temperatura da fonte fria (que recebe calor) e a fonte quente (que cede calor).
Mas como isso pode ocorrer?
Não existe geração de uma quantidade de energia a partir de uma quantidade menor. Ou seja, não se pode criar energia a partir do nada. Também não existe nenhuma troca de energia que seja 100% eficiente: a soma total de todos os tipos de energia utilizados em um determinado trabalho S-E-M-P-R-E é maior do que a energia resultante.
Isso nos leva a dois pontos: o primeiro deles é que a energia do Big Bang é a energia total do Universo; o segundo é, que se a soma dos fatores é sempre maior que o produto, um dia o produto vai ser zero e, portanto, o universo vai terminar, pois não existe NADA sem energia.
A expansão do Universo é consequência de uma reação de altíssima liberação de energia, mas em um determinado ponto, essa energia vai acabar. E quando ela acabar, o universo vai começar a encolher.
FONTE: Aulas de "Física para ciências biológicas" na UFRGS.
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