Os dois conceitos mais básicos, ao redor dos quais foram construídas todas as culturas existentes, são também os mais abstratos de toda a história.
Vida e Morte.
Afinal, o que nos define como seres vivos? A presença de DNA? Se você considerar os vírus seres vivos, então esqueça: os retrovírus não possuem DNA. Se você não considera os vírus seres vivos, esqueça: eles possuem DNA.
A presença de metabolismo é uma das respostas ouvidas com maior confiança: ledo engano. Sabe-se que cristais minerais apresentam metabolismo.
A capacidade de reproduzir-se também não é uma resposta confiável: flocos de neve se reproduzem e não são vivos (espera-se).
A morte, então, é um conceito ainda mais bizarro. Afinal de contas, a morte é "o fim da vida", que, já que não se sabe exatamente o que é, dificulta bastante as coisas.
No entanto, a existência de vida (o que que quer que ela seja e da forma que a conhecemos), é uma condição raríssima no universo. É dependente de inúmeros fatores dos quais podemos numerar pouquíssimos e sem muita convicção.
É também temporária, já que as condições para sua existência não se sustentam para sempre.
A partir de amanhã, iniciarei uma série semanal de postagens sob o título "Deus nos odeia: formas na qual o mundo ou o universo podem acabar". Mas nada profético: todas as possibilidades são cientificamente possíveis (algumas delas, inclusive, são INEVITÁVEIS). Serão alguns paragráfos explicando como ocorreria tal Armagedon.
Espero que gostem ou, pelo menos, achem interessante ;)
See ya.
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