segunda-feira, 1 de agosto de 2011

You can't deny your fate... deny your fate...

Destino.

Essa palavra, na minha opinião, é uma das que eu mais tenho dificuldade em definir se acredito ou não. Se as coisas são predestinadas, seja pelo determinismo científico ou pelo destino "sobrenatural" em que muitos acreditam. Para mim, a maior dificuldade em entender o destino é que é impossível colocá-lo à prova.

E, no entanto, algumas vezes é tão confortável acreditar que as coisas estão predestinadas a ser como são. Que cada coisa que acontece era a única possibilidade...

Alivia tanto a culpa.

Culpa.

Das emoções que eu conheço, a culpa é uma das mais responsáveis por eu ser quem eu sou. Não só sentí-la, como também evitá-la, fez com que eu desenvolvesse meu caráter de uma forma que é incompreendida para algumas pessoas. É uma emoção que eu não gosto de sentir, mas me conforto por sentí-la: quando se sente culpa, é por um erro que admitimos. E admitir um erro já é grande parte de entendê-lo ou de justificá-lo. No entanto, ainda assim, a culpa não vem só quando cometemos erros: vem toda a vez que fazemos algo que não temos certeza se valia a pena ter sido feito, e que resulta em sofrimento alheio.

Certeza.

Seria tão bom se, além de muita culpa, eu também pudesse ter um pouco de certeza...

Um comentário:

  1. Seria tão bom se, além de muita culpa, eu também pudesse ter um pouco de certeza...

    Como eu te entendo....

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