segunda-feira, 30 de maio de 2011

Prólogo 1

"Foi uma decisão difícil, a minha. Mas eu decidi que toda essa história deve ser registrada. Ninguém sabe qual o futuro que nos aguardava até que Orgulho decidiu fazer o que ele sempre fez: se atirar de cabeça no que, para ele, era um motivo para lutar. Eu mesmo sei muito pouco.

Faz três anos desde o Apocalipse. Azazel trancou Céu e Inferno na Terra, e pouquíssimos Eternos ainda existem. A antiga Legião dos Eternos está destruída, é preciso matar para estar vivo. E no entanto, poderia ter sido muito pior.

Tudo começou na viagem de Orgulho à Pestifera. Ele descobriu muitas coisas naquela viagem, segundo ele. Inúmeras histórias foram absorvidas. Dentre as quais, alguns detalhes que tinham passado desapercebidos. Algo sobre Céu, Inferno e os Quatro Cavaleiros.

Eu no início não acreditei quando Orgulho me disse que a Grande Guerra tinha sido causada pelos Cavaleiros. Que Lucifer não caiu: foi derrubado. Ele não era o elo mais fraco da corrente: pelo contrário, era um dos mais fortes. Mas era exatamente esse o ponto que fazia dele o mais adequado. O anjo rebelado não poderia ser fraco, pois um anjo fraco arrebataria poucos aliados. Não, precisava ser um dos três primogênitos. E Lucifer era o mais adequado para essa tarefa. Não tão devotado quanto Miguel e nem tão esperançoso quanto Azazel.

Os Cavaleiros então, após a queda de Lucifer, assumiram o corpo de 4 Nephilins, filhos de Azazel. Ele foi então chamado de O Quinto Cavaleiro, o responsável por começar tudo. Mesmo quando Azazel os escondeu em outros planos, eles continuaram exercendo sua influência no mundo. Eles não SÃO nephilins: são espíritos conceituais, como nós, mas muito mais poderosos. Nenhum de nós pensaria em enfrentá-los.

A não ser Orgulho.

E, novamente, demorei para acreditar quando ele me contou sobre todo o resto. A manutenção da Grande Guerra e como eles iriam enfrentar todos os exércitos sozinhos. E então Orgulho decidiu testar sua hipótese.

Ele bebeu as águas do Mar do Destino."

-Tomo Sem Nome, escrito por Fúria.

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