sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Rise of the Fallen 11: Alea Jacta

-Destino? A entidade ou o Eterno?-perguntei.

-Ambos.-disse ele.-Azazel. Seus Cavaleiros estão mortos, todos eles. Morte era o último que restava vivo. Passaram-se inúmeros anos nos quais você não esteve ciente de tudo, mas nada escapa aos meus olhos ou ouvidos, anjo.

A notícia me entristeceu. Os Cavaleiros eram aliados poderosos, mas não eram essenciais. O essencial do plano ainda era eu mesmo. E eu estava vivo. Eu só precisava encontrar criaturas dispostas a lutar ao meu lado: sozinho, eu não mudaria nada.

-Onde posso encontrar aliados, Destino?-perguntei.

-Porque eu deveria ajudá-lo?-respondeu ele.

-Porque é o que você faz: leva as coisas aos seus respectivos fins. A ideia e o conceito de Destino são embasados nisso: você traz tudo ao seu devido fim. É hora deste mundo findar, você sabe disso. Você não impediu aqueles humanos de abrirem minha jaula e, uma vez aberta, você não me impediu de tentar ressuscitar os Cavaleiros. Você está exausto, Destino, pois seu ofício não lhe parece mais grato. Onde posso encontrar ajuda para enfrentar Céu e Inferno?

Destino sorriu.

-Muito eloquente, Azazel, mas meu ofício ainda me é muito gratificante.

-Então porque não interromper? Você sabe, Destino, sempre soube. A minha aparição significa o fim.

-Não se lisonjeie tanto, Caído. O mundo iria ruir mesmo que sua jaula nunca fosse perturbada. Você pode no máximo acelerar este futuro.

-Destino. Ninguém melhor que você sabe que essas criaturas que se acham perfeitas não passam de um erro de cálculo. Meu Pai fascinou-se por elas, mas elas são meramente um esboço do que deveria ser uma raça perfeita. E nada saiu mais errado que eles. NÓS, Eternos e anjos, somos as criaturas que realmente tem um motivo para existir. E nossas existências agora são atormentadas por criaturas tão frágeis. Me ajude a exterminar esse câncer do mundo. Me dê aliados.

-Belas palavras. Você está certo, anjo. Devemos nos unir. Você tem a mim. E a meu exército.

-Exército? Que exército?

Do nada, começam a aparecer formas. Todas com a aparência de um anjo, mas com algo diferente: os pés eram de pássaro. Aquelas formas... sim, eu lembrava. Os Corvos da Tempestade. Uma vasta falange que se rebelou contra a ordem das coisas e juntou-se ao Destino para servir como sua ferramenta. Agora, no entanto, ela já tinha arrebatado milhares de anjos e demônios insatisfeitos com a situação do mundo.

-O seu caminho para a vitória, Azazel...-disse ele, mas eu o interrompi.

-Começa agora, Destino.-disse eu.

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