quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Wasting Love

Bom, na mesma linha do que eu escrevi pro André (Farewell), o Bruno Paini foi outra pessoa que deu uma mão no ano passado. Além disso, a gente jogou League of Legends o ano inteiro e ele me deu uma mão pra sair do Elo Hell. Como meu presente de formatura, o máximo que eu posso fazer é o que vem a seguir.

“Eu fico pensando: como minha vida seria se eu fosse normal?

Quero dizer, talvez um dia eu seja um homem honesto. Por ‘honesto’, eu quero dizer “alguém que faz o que diz e que pode ser digno de confiança”. Mas eu não sou, porque eu tenho que ser tão insidioso quanto os demônios que eu caço... e que me caçam. Então eu vivo assim, com uma paranóia interminável, sempre observando, sempre de olhos abertos, do nascer do sol ao por do sol e assim sucessivamente.

Eu também penso se as coisas seriam melhores se eu tivesse alguém que caçasse junto comigo... mas eles normalmente morrem, ou fogem. Os mais sortudos fogem. Eu sou obrigado a viver sozinho, porque qualquer um que se aproxima de mim é um alvo em potencial. Eu passo meus dias completamente sozinho porque já tive aliados o suficiente pra saber que não é saudável pra eles. Talvez seja meu destino, viver sozinho. Eu já tentei aceitar isso, especialmente depois da morte dela, mas é tão difícil...

Mas não. Eu tenho um motivo para fazer isso. Eu tenho as minhas correntes, e elas são o suficiente. Nas mãos erradas, elas seriam muito problemáticas. Eu tenho que defendê-las e, até agora, eu estou fazendo o melhor que posso.

E quanto aos amigos que perdi...

Eu garanto que irei lembrar deles... e evitarei que suas vidas sejam cobertas pelas areias do tempo.”

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