sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Rise of the Fallen 3: Eternal

O ódio e a raiva ainda ferviam enquanto eu encarava minha antiga e amada arma aos pedaços. Por um momento, desejei que me encontrassem: iria eviscerá-los, matá-los, destruir suas ess...

Quem diabos estava à minha frente, agora? Surgiu do nada, do mais absoluto nada. Não era anjo ou demônio.

-Saudações, Azazel. Seu retorno não passou despercebido.-disse a criatura.

-Eu nunca fui a lugar algum para poder retornar. E quem diabos é você?- repliquei, impaciente.

-Meu nome é Ódio. E estes... - surgiram dois outros ao seu lado.-São Inveja e Honra.

-E o que eu quero com vocês? Desapareçam da minha frente!

-Não tão rápido... temos uma proposta para você. E para seus filhos.

Fiquei quieto. Quem diabos iria querer se aliar a mim? Eu era o filho da puta mais procurado atualmente. Pior que o filho do capeta. Deve ter uma recompensa gigante pela minha cabeça, esse palhaço só pode estar brincando.

-Proposta? Existe uma recompensa no céu e outra no inferno pela minha cabeça, você não pode estar falando sério. Você é retardado?-disse eu.

-Não. Eu sou Eterno.

Inacreditável. Essas pragas existiam mesmo, então. Eu sempre achei que eles fossem invenção pra assustar a gente, dizendo que existia um terceiro lado na guerra entre céu e inferno. Um lado que simplesmente queria que todos perdessem.

-Certo. Você quer fazer parte do fim do mundo?-perguntei.

-Queremos que ele volte a ser nosso. Eu e meus irmãos. Estamos dispostos a ajudá-lo, contanto que o mundo fique como nosso espólio ao fim da guerra.

-Acordo feito.-respondi.

-Como sabemos que podemos confiar em você, demônio?- perguntou Inveja.

Meu sangue ferveu. Caminhei até ele.

-Vocês podem.-respondi.

-Confiamos.-disse Ódio.-Então, o pacto. Faremos com sangue.

-Certo.

Rápido como um raio, segurei Inveja pelo pescoço. Arremessei-o longe e então corri em sua direção, com a minha lâmina em mãos. Degolei-o com um único talho e então lavei minhas mãos com seu sangue. Um jato de luz ocorreu antes de o corpo de Inveja desaparecesse.

-Por ter me chamado de demônio.-disse eu, e apertei a mão de Ódio.

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