sábado, 21 de agosto de 2010

Rise of the Fallen 4: Awaken the Giant

-Bom tê-lo ao nosso lado, Azazel. Sei que tens compromisso, não vamos prendê-lo.-disse Ódio.-Quanto ao nosso irmão que mataste, devo dizer que ele retornará, e por isso não teremos uma conversa mais séria sobre esta... ofensa.

-Você age como se eu desse bola pra isso. E esperem minhas ordens: não quero perder meus únicos aliados na hora errada.-respondi.-Agora vou-me.

Abri as asas e voei. Idiotas, eles estavam mortos no segundo em que tiveram a ideia estúpida de me procurar como aliado. Lógico que eu iria aceitar: quanto mais espantalhos eu tivesse pra atirar no campo de batalha, melhor. Eu sabia que estava sendo observado, por Céu e Inferno. Espero que eles tenham visto que me aliei aos Eternos: vai dar a eles ainda mais vontade de vir me pegar.

Eu sentia meu primeiro filho próximo. A energia que ele emanava era intensa, talvez até palpável para os humanos mais sensíveis. Eu lembro que alguns humanos foram grandes magos, pouco tempo antes de meu cárcere. Não, não eram grandes, não. Apenas superaram as expectativas.

Tinha chegado nele. Era o local de descanso dele; ou melhor, do Portal que conduzia até ele. Ficava lá, dentro da cidade. Ponderei sobre o assunto: eu poderia chamar atenção ao convocá-lo. Atenção desagradável, talvez alguém tentasse interromper. Afinal de contas, seria uma situação muito estranha. Quer saber? Foda-se. É minha missão.

Pus minhas mãos no chão e então liberei todo meu poder. Foi exaustivo, mas funcionou. A terra começou a tremer, enlouquecidamente. As ondas de energia fizeram as placas tectônicas chorarem e partirem-se. A cidade começou a ruir. Estendi minhas mãos e despejei uma nova onda de energia. O fogo sagrado, agora não tão sagrado, devastou a tudo. Ninguém sobreviveu e nada restou de pé. Somente eu. E ele.

Comecei a recitar:

"A salvo do tempo
A salvo do espaço
Deste maldito relento
Volte aos meus braços

De meus filhos o maior
Mais glorioso e mais forte
Retorne do teu sono

Meu filho, Morte."

E como um bebê, ele voltou. Primeiro a cabeça, depois os ombros... até que o corpo inteiro tivesse saído. Era alto, mas não muito.

No máximo 30 metros de altura.

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