Eu não me pergunto sobre, e nem procuro, o fim da minha estrada. Já sei tudo que preciso sobre ela. Sei que é de mão única e que explode assim que eu passo, de forma que tudo que faço é irreversível. Sei que existem pessoas no acostamento, me observando: algumas próximas, outras distantes. Sei que a estrada diverge no início e converge no único final.
Sei que ela é feita de brasas e espinhos.
E que eu estou de pés descalços.
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