segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A Slaughter in the Heavens

Eu confesso que achei um pouco engraçado.

Eu e Revés caminhávamos tranquilamente enquanto uma falange com dúzias de anjos vinha em nossa direção. Saquei minha Lâmina com um sorriso. Ela já sentia saudades do gosto de sangue. Revés também sorriu, enquanto suas mãos acendiam em chamas. Coitados.

Eles não tinham a menor chance.

O líder da falange fez soar a trombeta de novo. Pelo que eu entendi, aquilo era um aviso: mais alguns passos e eles investiriam. Parei e olhei para Revés, cujos olhos estavam fixos naqueles idiotas.

E então segui caminhando.

Pelo menos uns dez anjos mergulharam diretamente em nossa direção. Abri minhas asas, mas Revés foi mais  rápido. Suas mãos ergueram-se e então verteram jatos de fogo. Os gritos encheram o ar, mas aquilo era só o começo. Os ventos uivaram. Pelo visto, fazia tempo desde a última luta decente de Revés.

Os anjos que estavam em terra avançaram em nossa direção. Deixei que eles se aproximassem e então desapareci, ressurgindo entre eles todos e quebrando a formação. Pude ver o desespero nos olhos dos mais novos e aquilo, de certa forma, me foi revigorante. Minha Lâmina começou a cobrar seu imposto de sangue, colhendo um por um.

E foi nesse momento que o líder da falange interveio.

Quando ele veio em minha direção, confesso que me impressionei. Ele parecia ser bem antigo, mas eu sequer sabia seu nome. De suas mãos, pendiam um machado e um escudo. Ele golpeou o chão, como se desse uma ordem.

E a terra lhe obedeceu.

Uma cratera formou-se ao nosso redor, como uma arena para que duelássemos.

-Quem é você, anjo?- perguntei, sorridente.

-Phael... e devo supôr que você seja o Senhor das Sombras.

-Orgulho, por favor.

O anjo posicionou-se para o combate.

Finalmente, era hora de me divertir.




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