quinta-feira, 9 de agosto de 2012

It's your Destiny, not your choice... live, or die, with it...

Caminhamos até Revés, minhas asas formando uma barreira ao redor de Augustus. Quem quisesse recapturá-lo, teria que me enfrentar.

Não me espanta que ninguém tenha tentado.

-Revés... quando você quiser, podemos ir embora.

O Senhor dos Corvos arremessou o anjo que espancava e então cravou sua própria Lâmina no chão. Uma enorme fenda formou-se. Atirei Augustus dentro dela e pulei para dentro. Revés me seguiu.

Foi um bom tempo em queda livre até que finalmente pudéssemos ver o chão. Rapidamente, segurei Augustus. Aterrissamos calmamente e então olhei para Augustus.

-Você precisa de alguma coisa?

-Esclarecimento, talvez... porque você invadiu o céu para me libertar.

-Porque eu preciso de um sacrifício.

-Você poderia sacrificar qualquer mortal, e eu não me sinto tentado a supor que você realmente dá bola para os humanos que vivem e morrem.

-Um humano comum é um sacrifício ínfimo. Eles mal valem a presença não-corpórea de um demônio patético. Não, eu preciso de um sacrifício grande. E uma cria profana que estava presa nos Céus me parece o suficiente.

-Como posso valer tanto, se eu vou reencarnar?

-Não tenho certeza se você vai reencarnar.

-WOW! Espere aí, preciso reavaliar nosso acordo.

Não tenho paciência pra isso. Peguei-o pelo pescoço e então saquei minha Lâmina.

-Você não entende muito bem o que eu falo, não é, mortal? Eu não invadi uma das prisões mais bem guardadas do universo para ter que contar com a sua boa vontade. Se você quiser, eu o entrego pessoalmente para o primeiro arcanjo que eu encontrar e me certifico de que você vai ter a pior eternidade possível. E você já está se aproximando disso... tanto por ter sido resgatado do céu, quanto por estar tentando tornar-me seu inimigo. Eu e Revés invadimos o Céu para buscá-lo. Eu posso jogá-lo nas Areias dos Esquecidos, se você assim preferir. Ouvi dizer que Lucifer não trata bem seus prisioneiros.

-Você é bastante persuasivo.-disse Augustus.

-Você não viu nem a metade.-respondi, e soltei-o no chão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário