quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Every Single War Needs Pride...

Guerra não estava nem um pouco satisfeito. Ele queria me ver morrer, mas não estava disposto a tentar fazer isso com as próprias mãos.

-Você trapaceou, Orgulho.-disse ele, sacando a espada.

-Em momento nenhum. Eu deveria sacrificar aquilo que me fosse mais valioso... e o fiz. Sacrifiquei o mais antigo e renomado de meus títulos, aquele do qual eu - com certeza - era mais orgulhoso. O sacrifício foi válido. E agora... você vai morrer.

-A Guerra é eterna, Orgulho.

-Eterno eu também sou.

Saquei minha Lâmina. Ela não teria utilidade nenhuma, nenhuma arma além da Lança do Destino poderia matar Guerra... a não ser por sua própria espada.

Guerra investiu contra mim. Minha última luta contra ele tinha sido uma surra inesquecível, mas eu estava muito mais poderoso agora. O primeiro golpe dele não cortou nada além de ar, pois eu desapareci e apareci em suas costas. Minha Lâmina cortou-o, e seu sangue sujou meu rosto. Chutei-o para longe de mim e então ataquei de novo. Ele bloqueou meu golpe com sua espada e então novamente, brandiu a arma contra mim. Dessa vez, a esquiva não foi tão fácil. O golpe passou perto de meu rosto e forçou-me a abrir as asas para manter me equilibrado.

Saltei para longe e então voei.

Guerra então invocou uma criatura feita de ossos para que pudesse alçar voo também. Ele era um Cavaleiro, sim, mas a verdade é que não estava tão acostumado assim a lutar montado. Certamente, eu poderia tirar vantagem.

Manobrei agilmente enquanto ele me perseguia, e várias estacas feitas de osso passaram por mim. Fechei as asas e então entrei em queda livre. O cavaleiro fez o mesmo, erro pelo qual ele pagou caríssimo.

Tão logo cheguei a poucos metros do chão, desapareci e reapareci atrás dele. A força que adquiri devido à velocidade somou-se à minha própria força, e foi o suficiente para arrancá-lo do que que quer que fosse aquele bicho que ele montava e arremessá-lo ao chão.

Sem hesitar, arranquei a espada de suas mãos e então decepei-lhe os braços.

-Você pode me dizer que a Guerra é eterna, Cavaleiro... Mas a verdade é que nunca existiu Guerra sem Orgulho.

E então cortei-lhe a cabeça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário