sábado, 6 de novembro de 2010

... But my words mean nothing...

No fim das contas, meu blog acabou virando um livro de contos. Mas não é isso o que eu queria, desde o início.

Mas eu acredito que, como todas as pessoas, eu funciono em fases. Uma fase de poesia (coisa que eu dificilmente consigo fazer agora), uma fase de textos... e agora uma de contos. Contos do meu jeito: sombrios, sangrentos, obscuros. É a minha forma de escrever agora e espero que ela dure o suficiente para eu não me desapontar.

Eu fico pensando, às vezes, nas situações pelas quais eu venho passando e no que eu venho sentindo. Os mesmos "bons e velhos" sentimentos: dor, culpa, arrependimento, alívio. Meus 4 Cavaleiros do Apocalipse. Um quebra, o outro esmaga, o terceiro pulveriza e o último mistura a poeira na água e evapora. E o que sobra dessa porra toda: eu.

Um pequeno interlúdio entre a Leaves' Symphony e a próxima série de postagens. Uma pequena postagem de alguém que adoraria conseguir escrever um texto como os meus anteriores.

Segundo um personagem do Retrato (cujo nome eu não lembro porque faz uns 5 anos que eu li aquela bagaça), existe uma obra-prima na vida de cada artista e, a partir daí, ele só piora. Infelizmente, acho que minha obra-prima já foi escrita. E isso me entristece, porque eu gosto do que eu escrevo (até porque, se eu não gostasse, eu não publicaria para todos verem... qualquer coisa minha que não passe pela minha aprovação não é digno de ser lido).

É isso... uma confissão sincera de uma pessoa exausta.

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